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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
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Thelma Regina Siqueira Linhares
ResponderExcluirRecife - PE
thelmalinhares@bol.com.br
CATAVENTO (*)
Thelma Regina Siqueira Linhares
Brincadeira de criança
Que se desfaz na roda-viva
Da vida.
(*) I Prêmio Literatura no Celular (entre os 10 classificados)- Fliporto 2008 - Porto de Galinhas/PE
Juarez do Brasil - Conselheiro Pena/MG
ResponderExcluirjuarezdobrasil@hotmail.com
FRUTOS DO AMOR
Nasceu!
Perfeita,
Linda...
Nua te espera
Corre, pai!
...
Nasceu!
Perfeito
Lindo,
Nu te espera
Corre, pai!
Corri
Vislumbrei
Emocionei
Chorei
Tomei em meus braços
(Aos meus dois filhos maravilhosos, Maria Luísa e Daniel Filipe)
Angela Ramalho
ResponderExcluirGEOGRAFIA POÉTICA
Meu oceano,
nada tem de pacífico.
Ando incomodada,
de maré baixa.
O meu mar
não está prá peixe.
Eu te peço, amor:
Não me deixe!
Minha atmosfera,
anda poluída.
O buraco negro
me atingiu em cheio.
Meu rio secou,
não tem nenhum peixe.
Eu te peço, amor:
Não me deixe!
Num meio ambiente
agora devastado,
meu pobre planeta
nada sustentável,
agoniza em chamas
de amor, que desleixe!
Eu insisto, amor:
Não me deixe!
Nilda Dias Tavares.
ResponderExcluirRio de Janeiro.
Uma Noite de Amor.
Nossos corpos nus e suados,
Os lençóis amarrotados,
O sabor misto de vinho e de beijo...
Os olhos brilhantes de desejo!
A respiração ofegante,
O perfume excitante,
Cabelos em desalinho...
Palavras de Amor, baixinho!
No vai-e-vem da emoção,
No clímax da paixão,
A explosão dos sentidos!
Cansados e abatidos,
Num delicioso torpor,
Termina em doce langor
A nossa noite de Amor!
Publicada na II Antologia Internacional de Poetas Lusófonos – PORTUGAL!
Gélcio de Barros Sormani
ResponderExcluirMainz / Alemanha
Solipsismo
Não me interessam novas verdades,
teorias, teses, proposições
porque as coisas realmente importantes
nada têm de novidade;
Todo escrito é pretensão.
Verdade que vale
chega naturalmente,
festiva e displicente,
trotando no dorso de um pangaré biruta.
O resto é alucinação.
Arteiro de Miranda
ResponderExcluirRio de Janeiro - RJ
arteirodemiranda@yahoo.com.br
Três por quatro
Fria imagem estampada
feito herma, cara espantada
a pior idéia de mim
Semblante vazio, sem vida
figura besta, confesso, doeu
saber que não tem jeito
esse cara feio sou eu.
THIAGO DAMATO
ResponderExcluirNITERÓI-RJ
thiagodamato@oi.com.br
AMOR ETERNO
É mesmo amor o que sinto por ela
Minhas pernas não tremularam
Meu coração não acelerou
Não senti o arrebatamento das paixões fugazes
Ao abraçá-la com ternura
Senti-me um viajante reencontrando seu lar aconchegante
Meu peito pareceu encontrar seu pouso perpétuo
E nela quero que esteja a dedicação absoluta de meu afeto
A saudade me consome quando estou distante dela
E o tempo apressa, nos levando a primavera
Ainda assim, vou esperar o que tem o sol por revelar
Fazendo preces para que se anuncie, o simples direito de amar.
Poesia publicada na Antologia Literária "Poemas de Amor e Poesias de Paixão", lançada pela editora carioca Litteris.
Jussára C Godinho - Ju Virginiana
ResponderExcluirCaxias do Sul - RS
jussarago@hotmail.com
Solidão
O dia azul
aguardava o sol
Todos acordavam felizes
e EU, só
Tão só!
O sol quente
dourava a pele
Todos andavam felizes
e EU, só
Tão só!
A água morna
acariciava a pele
Todos mergulhavam felizes
e EU, só
Tão só!
A noite serena
acalentava o sono
Todos sonhavam felizes
e EU, só
Tão só!
A madrugada calma
aguardava a aurora
Todos se amavam felizes
e EU, só
Tão só!
E novamente EU só...Tão só...
Jussára C Godinho - Ju Virginiana
Jussára C Godinho
ResponderExcluirCaxias do Sul - RS
jussarago@hotmail.com
Poema triste
Na rua o menino
Tão pequenino
Pedindo pão
Meu Deus, que susto!
Que mundo injusto
Que gente tão grande
E sem coração
Que sofrimento
Não tem cabimento
Pobre criança ao desalento
Sem ter solução
Hoje criança nessa situação
Amanhã um adulto
De arma na mão!
Jussára C Godinho – Ju Virginiana
Rosangela Bruno Schmidt Concado
ResponderExcluirIha da Magia /SC
SE.
Se todas as lágrimas do mundo pudessem ser só de emoção
Se todos os estouros fossem apenas de festim
Se todas os seres se considerassem “criaturas divinas do criador “
Se todas as mães pudessem cuidar das suas criaturas com amor e por amor
Se os espinhos fossem considerados presentes para o aperfeiçoamento da espécie
Se não existisse distinção entre os seres,entre os mundos
Se pudéssemos falar uma linguagem universal
Se as crianças fossem tratadas com respeito carinho, amor
Se todos ouvissem a mesma sintonia,os mesmos sons
Se todos pudessem dar o que gostariam de receber
Se aplicassemos no cotidiano o amor
O mundo seria melhor, a vida uma dádiva e, a felicidade uma realidade !
Flor do Córrego !
Angela Ramalho - Maringá-Pr.
ResponderExcluirxavier.arr@gmail.com
SE ME FOR PERMITIDO
Se me for permitido, no ano que vem eu quero continuar mergulhando “de cabeça” na vida, com a mesma alegria de uma criança;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar apaixonada;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar amando: meu trabalho, minha vida, meus poemas, as pessoas a quem quero bem;
Se me for permitido,no ano que vem quero amar nas horas de folga (e quero amar as horas de folga), mas também (e principalmente) quero amar também nas horas de atribulação;
Se me for permitido, no ano que vem quero jogar paciência no computador, ganhar de mim mesma, gargalhar por bobagens;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar tentando ser feliz a todo custo;
Se me for permitido, no ano que vem quero dormir e acordar de bom humor sempre;
Se me for permitido e acima de tudo, no ano que vem quero continuar tendo esperança;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar agradecendo a Deus cada segundo, cada minuto, cada conquista, cada palavra amiga, cada lição de vida, por menor que seja;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar aprendendo sempre, mesmo naquelas experiências que resultarem em dor;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar agradecendo a Deus pela sabedoria que têm me dado e a qual tenho colocado em prática na missão que Ele me confiou;
Se me for permitido, no ano que vem quero fugir dos contratempos (pois é claro que haverá contratempos);
Se me for permitido, no ano que vem continuarei a dar uma rasteira no pessimismo, no baixo astral e nas pessoas negativistas;
Se me for permitido, no ano que vem quero aceitar as minhas limitações, minhas fraquezas, dominar minha personalidade forte, bater de frente com a minha teimosia;
Se me for permitido, no ano que vem quero fazer alguma coisa por aqueles que, porventura eu encontrar em meu caminho e que estiverem sem esperança;
Se me for permitido, no ano que vem quero sempre ofertar uma palavra amiga, um ombro, um carinho a quem precisar;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar tendo tolerância por aqueles que passarem em branco em minha vida;
Se me for permitido, no ano que vem quero entender o amigo que não soube me mostrar sua melhor face;
Se me for permitido, no ano que vem quero ser capaz de me desculpar a quem magoei, ofendi ou decepcionei;
Se me for permitido, no ano que vem quero aceitar com resignação aquilo que não pude realizar, seja por qual motivo for;
Se me for permitido, no ano que vem quero aceitar as perdas pelas quais tiver que passar, entendendo que são essenciais para o meu crescimento;
Se me for permitido, no ano que vem quero continuar a passar por todos os pesares: a dor, a solidão, a tristeza, entendendo que isso faz parte da minha evolução enquanto ser humano;
Se me for permitido, o ano que vem eu quero continuar me entendendo melhor, pois só assim poderei entender o outro como meu semelhante;
Se me for permitido, pois estou aqui de passagem, por ordem do Senhor da Vida e somente Ele pode determinar até quando...
Auristela Fusinato Wilhelm
ResponderExcluirIbirama - Santa Catarina
auristelafusinato@yahoo.com.br
NÃO DEIXE O SONHO MORRER
Vá a luta, sê persistente
Não deixe seu sonho morrer
Se os sonhos existem sempre
Viver é sempre um prazer.
Não esqueça uma vez somente
Quando acordar, de agradecer
Vá a luta, sê persistente
Não deixe seu sonho morrer
O ontem já está dormente
E não há mais nada a fazer
Seja intenso, viva o presente
Não deixe pra amanhã viver
Vá a luta, sê persistente...
Auristela Fusinato Wilhelm
Carlos Alberto Silva Freire
ResponderExcluirPiritiba-Ba
carlosfreiregad@hotmail.com
Sorrir, lembrar ou esquecer.
Meus Deus meus Deus; aonde eu devo viver:
Vivo no mato sozinho; olhando o caminho,
Esperando você.
Estou sendo selvagem; estou virando um herói:
Eu não tenho quem ame; Eu sou um bicho feroz.
Cada dia que passa; eu vejo o tempo difícil:
Já chega de solidão; pois o meu coração, só é de castigo.
Ou meu Senhor! se chorar é sofrer;
Será que devo sorrir? Será que devo lembrar? ou Será que devo esquecer.
Vem pra mim.
ResponderExcluirVem, amor...
Vem alegrar a minha vida
e estancar o sangue da ferida
que teima em corroer meu coração!
Vem saciar minha paixão!
Vem matar a minha sede do teu beijo
e por um fim na agonia do desejo
que tortura as minhas noites, sem cessar!
Vem me abraçar...
Vem tocar meu corpo delicadamente
e faz-me tremer de paixão, intensamente,
tuas mãos desvendando meus segredos!
Vem espantar todos os meus medos...
Descobre com tua boca a minha sensualidade
e deixa que eu descubra a tua sensibilidade
nas lágrimas da tua emoção!
Vem pra mim...
Acalma de uma vez esta paixão!
Nome: Nilda Dias Tavares.
Cidade: Rio de Janeiro.
E-mail: gitana45dias@yahoo.com.br
Título: "Vem pra mim".
Meus ruídos noturnos
ResponderExcluirQuando a noite me abandona,
só em meus segredos;
Confiante só em mim; tenho medo.
E a lua se evacua por sobre nuvem negra;
eu tenho a calma dos ponteiros.
Sou um rio e desaguo em mim mesmo;
sou um homem, termino em mim mesmo;
sou um deus e termino nesse homem;
que frustração!
E os tratores, os bondes, os jornais, os apitos.
Amanhã me recuso a dormir, quero sentir
e viver todo esse hétero silêncio.
Maria Helena S. Fereira Camilo - Lagamar, MG. pcamilos@netsite.com.br
ResponderExcluirPresença!
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Por que invades assim o meu peito?
Por que te instalas assim no meu leito,
Tirando-me a paz, deixando a tortura?
Com esse olhar oblíquo, aí estás brejeira,
Sorrindo, chamando-me com lábios de mel.
Dissimuladamente vens roubar-me o céu,
Ora anjo, ora demônio, assim tão faceira!
Mas não posso tocar tua pele nua,
Estás longe, escondida além da lua.
Como transpor essa muralha?
Sonho possuir-te... Não temo o que vem depois...
Dou a vida por esse amor louco de nós dois,
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
(ousando poetar com o Mestre Machado, Soneto nºII)
Nilda Dias Tavares.
ResponderExcluirRio de Janeiro.
gitana45dias@yahoo.com.br
Coração Perdido.
Meu coração está machucado...
Dentro do meu peito, encolhido, acabrunhado!
Desorientado de tanto amor!
Perdeu toda a razão e o discernimento!
Não consegue entender o sentimento
de rejeição ou de paixão
e bate sem cadência no meu peito!
Um pulsar imperfeito...
Insatisfeito, sem ritmo e sem ânimo,
bate lentamente, em desânimo,
querendo parar de uma vez!
Há! Quanta insensatez!
Por que amar assim, com essa ânsia desmedida?
Por que sofrer assim, deixando em meu peito essa ferida?
Há! Coração bandido...
Dentro do meu peito tão perdido,
sentindo-se tão derrotado!
Que loucura, amar sem ser amado!
Lenir Mattos de Moura
ResponderExcluirArraial do Cabo - RJ
estevaoleninha@arraialweb.com.br
Momento de Felicidade
Um grito no ar.
Um sorriso banhado de lágrimas.
O aperto na garganta.
A sensação inexplicável
Que toma conta de mim
Um momento. Um minuto.
O infinito.
Alegria!!
A emoção contida no peito.
Coração saltando descompassado.
Pensamentos entrecortados
De lembranças passadas.
Um corpo tremendo.
Aperto na alma.
Êxtase!!!
A lágrima molhando meu sorriso.
Inexplicável sensação
Que me faz chorar e rir.
Meu corpo anestesiado
Pela emoção intensa.
De um sonho realizado.
Um grito abafado de incredulidade.
Um choro feliz.
Um sorriso.
Isto é felicidade!!!!!!
(Lenir Moura)
JUSSÁRA C GODINHO - JU VIRGINIANA
ResponderExcluirCAXIAS DO SUL - RS
jussarago@hotmail.com
Sou Gaúcha - Trovas
Sou gaúcha de verdade
Verdadeira rio-grandense
Eu prezo minha cidade
Digo mais: sou caxiense
Vou te oferecer amigo
Um bom churrasco no espeto
E com orgulho te digo:
Faço Trova e até Soneto
Um bom churrasco no espeto
Para amigo saborear
Muita Trova e até Soneto
Só vendo pra acreditar!
Só vendo pra acreditar
gente boa de montão
Vim aqui te convidar
Pra tomar um chimarrão!
Vem tomar um chimarrão
Amigos e companheiros
Um forte aperto de mão
Sentimentos verdadeiros
Jussára C Godinho - Ju Virginiana
Bem mal
ResponderExcluirPartiu com o amor a tiracolo
Esbanjando felicidade pra todos lados
O sorriso escancarado maior que já se viu
Lá pras bandas aonde se foi
Por onde pisava jardim floriu
Foi tanta alegria que o tempo ruiu
Seu grande amor de lá partiu
Na bolsa maquiagem no sorriso alívio.
Na mente que abriga o querer
É preciso entender o equilíbrio
A morada nem sempre é pra sempre
Construir sonhos envolvendo pensamentos
É padecer na memória do além
Assim como poeira aos ventos
Pode seguir caminhos jamais alcançados
Deixando pra traz amor abandonado.
Jamaveira
Cafuringa
ResponderExcluirCarlos A S Freire
Piritiba-ba
54 Anos;
Tempo de refletir os meus erros;
Realizar os meus últimos acertos:
Iniciar o que foram esquecidos e;
Não parar em corrigir meus defeitos.
Tempo de repensar em meus irmãos;
Amar para saber perdoar os nossos pecados:
Orar para um mundo de paz e amor;
Incentivar a paz e recuperar os abandonados.
Tempo de Evangelizar para os caminhos de Deus;
Orar por aqueles que perderam a fé Cristãs:
Amar e respeitar os conceitos religiosos;
Não rejeitar e não julgar o seu próximo:
Orar pelos nossos governantes aqui na terra;
Somos os filhos de Deus! e a esperança Cristãs.
Juarez do Brasil/ Conselheiro Pena- MG
ResponderExcluirjuarezdobrasil@hotmail.com
Banho de Chuva
A água deslizava voluptuosa
Em teu corpo
Percorria cada curva e morria no chão
Deixando tua pele limpa
Incitando a uma breve paixão
Cada gota uma sensação
Como um gato espreitando a presa
Estava eu diante de ti
O ar faltava em meus pulmões...
Só te olhar
Contemplar tua beleza rara
Conter a emoção e os desejos
E esperar outra chuva cair.
Juarez do Brasil / Conselheiro Pena - MG
ResponderExcluirjuarezdobrasil@hotmail.com
Amizade Sincera
Olhos ao chão
Tem fome e sede
O sol queima sua pele nua
Seus pés descalços
Continuam a vagar pela rua...
_ Um pedaço de pão
_ Apenas um pedaço de pão...
Olhos cansados e tristes
Uma boneca debaixo do braço...
_ Mamãe foi embora
_ Papai não sei quem é
Estende a mão suja
Segura firme e leva o pão à boca
Agradecida vai embora
Levando ainda um pedaço
Para o amigo que dormia...
Lenir Mattos de Moura
ResponderExcluirArraial do Cabo
estevaoleninha@arraialweb.com.br
Anjo Sem Asa
Começa cedo o dia.
Compra o pão na padaria,
Vai correndo e faz o café.
A casa toda ela arruma,
Passa a roupa uma a uma,
Sem deixar uma dobra sequer.
Meio dia na cozinha
Prepara a carne e a batatinha
Tudo isso sempre em pé.
Nunca para prá sentar
E a patroa a lhe chamar:
-Oh! Maria traz o café...
Todo dia é sempre igual,
Estende a roupa no varal,
E correndo, lava o banheiro.
Faz o lanche e a vitamina,
Leva pro colégio a menina
E não para o dia inteiro.
Varre a casa, corre-corre,
Todos da casa socorre
E muito tem que arrumar.
É do lar a secretária,
Novinha ou sexagenária,
Ela nunca pode faltar.
Rita, Vanda ou Maria,
Trabalha dia após dia
Tomando conta da casa.
Faz da nossa vida, a dela
É sempre uma pessoa tão bela:
É nosso anjo sem asa
(Lenir Moura).
Lenir Moura
ResponderExcluirArraial do Cabo
estevaoleninha@arraialweb.com.br
UM SONHO
Os pares bailavam
Absortos a escutar
O enlevo da música
Que se espalhava no ar.
E eu no meu canto,
Sentindo o encanto
De ver como é lindo
Alguém a bailar
E eu nem queria
Saber, no entanto
O que todos estavam
A comemorar.
Somente a música
Enchia o salão.
Enquanto eu sentia
No meu coração
A grande vontade
De sair a dançar.
E sem explicação
Comecei a sentir
Me invadir a emoção
Que me fez ser menina
E tal e qual bailarina
Eu me pus a dançar.
Leve no ar, flutuava
Como uma pluma, suponho.
E quando no auge eu estava
E no meio de todos bailava,
Eu acordei,
Era um sonho!
(Lenir Moura)
Luciene Barrel Tameirão
ResponderExcluirGovernador Valadares/MG
lubarrel@msn.com
Saber Amar
Saber amar é preciso esforço
pois o amor é benigno, belo,
mas como é difícil de tê-lo!
Saber amar é preciso paciência
pois o amor é calmo, pacífico,
mas as vezes se agita e complica.
Saber amar é preciso conhecimento
pois o amor compreende, sonda,
mas é passível de erros.
Sabre amar é preciso ter fé
pois o amor é determinado, reto,
mas talvez se torne distante.
Saber amar é preciso desprender-se
pois o amor é solidariedade e doação
mas pode se tornar mal repartido.
Saber amar é amar simplesmente
pois o amor é a pureza da alma
mas pode se sujar com a dor.
Saber amar é preciso sentir-se
pois o amor nasce de dentro
mas é por fora que se eterniza.
LIÇÃO PARA SE AMAR BEM
ResponderExcluirAutor: José Wilmar Pereira - Itajaí/SC
Amor: é sentimento máximo
Paixão: prende, nos fascina
Desprezo: nunca o esperamos
Quando vem: derruba, desanima
Voltar: é sempre perigoso
Mais vale a pena recomeçar
Com cuidado, com um pouco de cautela
Para não ter que novamente chorar
Na verdade: difícil é perdoar
Mais todos merecem perdão
Sem perdão no fundo fica o ódio
Que corrói maltratando o coração
Portanto: não ame de qualquer jeito
Respeito: é importante na relação
Quando se ama não existe preconceito
Deixa rolar e florir a emoção
José Luiz da Luz
ResponderExcluirjoseluizdaluz@yahoo.com.br
A partida. (poesia do livro Lira Romântica)
Dourava a irmãzinha insonte,
que brincava aos pés do monte.
Num lago de águas escuras,
aos cantos das saracuras.
E sequiosa a mãe que a amava,
a ela arquejante falava:
-Criancinha ... enleva não,
canta aquém, ao coração!
Puro bálsamo guardada,
no seio da mãe amada.
Pois do lago o nevoeiro,
era um manto traiçoeiro.
Que trouxe à terra alegria ...
De alma afeita em simpatia...
Com seu hálito de amor,
como a brisa de uma flor.
Toda feita bonequinha,
de hálito de princesinha.
Cabelinhos cacheados,
qual o sol, eram dourados.
Com olhos de anjos alados,
viam um céu, encantados! ...
No êxtase daquele enleio,
no sonho daquele seio.
Do jardim era uma flor,
que eu brincava com amor.
Na lama, ao pó, no carvão,
eu pegava a sua mão.
E o pirilampo que via,
era ao breu feio e temia.
Do estranho ser eu cuidava.
Oh, meu Deus! ... como eu a amava!
Pressentia a luz do céu,
a abarcá-la como um véu.
Tenros lábios que entreabria,
mas insonte, só sorria.
E como um raio em furor,
entre o colibri e a flor.
O anjo dos raios de Deus,
levou-a nos braços seus.
Eis, um dia a mãe chamou,
e do lago não voltou!
-O que terá acontecido,
para não ter respondido?
E pobre mãe, que chorando,
sobre as águas procurando.
Aconteceu! ... eis deitada.
Lábios sem vida, afogada!
Mãe de face desmaiada,
trementes lábios, mirrada.
Abraçou-a em seu torpor.
-Ai meu Deus! ... ai, quanta dor!
Alva face como a lua.
No céu, novo anjo flutua.
-Ai meu Deus! ... ai, quanta dor,
cortaram a minha flor!
Qual criança que dormia,
sob a abóbada jazia!
Dormiu neste chão imundo,
para acordar no outro mundo.
Vê-la alva sobre o caixão,
fria, explodia emoção!
-Ai ... que dor ... sobre o altar!
-Ai ... se pudesse voltar!
Tão pálida a mãe chorou.
Tenro ser à luz voou.
Tornou-se uma estrela amada,
no céu, fina luz dourada.
Seu corpinho ao chão dormia,
mas no céu com Deus sorria.
-Mãe, irmãos, não chorem ... não!
Deus segura a minha mão!
Findou no luzir dos círios,
a flor no afã dos delírios.
Partiu ... benzinho! Partiu!
Eu sei ... foi Deus, quem pediu!
Pranteou triste o cãozinho,
farejando o pó, sozinho.
Uivava da noite ao dia,
àquela ... foi ... quem sorria.
Deitou-se no último leito,
de água a inundar o seu peito.
A luz da nova aliança,
levou a linda criança.
Agora é um anjo de luz.
Uma estrela que reluz.
Cheia de céu e de lume,
exalando o seu perfume.
Irmã Nelci Teresinha.
No céu, é uma princesinha.
Banhada de paz e luz,
Aos pés de Deus e Jesus.
Angela Ramalho - Maringá-Pr.
ResponderExcluirxavier.arr@gmail.com
TECENDO VERSOS
Como um artesão,
teço a palavra,
entrelaço aqui e acolá,
os fios do pensamento.
Engendro uma trama,
que fale de alguém que ama,
que fale do cotidiano,
que fale de um novo ano...
Que fale de alguma coisa,
Banal, trivial, corriqueira,
dessa vida cheia de fios
que se interligam,
se soltam,
escapam de nossas mãos,
mas um dia voltam
com suas histórias...
Teço versos,
com eles,
me abasteço.
Sou como a aranha que faz sua teia.
A poesia ferve na veia.
Tranço as palavras,
perpasso pontos,
componho um conto.
As vezes, não sei o que digo.
Desconverso.
Me embaralho com os fios,
me distraio e assim mesmo...
teço versos...
NOME: JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
ResponderExcluirCIDADE: SALVADOR
EMAIL: tropegapoesia@gmail.com
TITULO: CÓRREGOS DA EPIFANIA
Sinto Frida Khalo
Passear pela pradaria dos meus pensamentos:
Na tela de mim,
Ela pinta uma mulher sem rosto
Que faz verter sangue
Das tetas cor de rubro.
E do fluido vividamente vermelho
Assoma e fulgura
Um cavalo radiosamente negro
A trotar airosamente ligeiro.
Ele é um corcel
Que viaja sob o signo
Da velocidade da luz:
O colossal e galhardo quadrúpede
Traz impresso sobre o seu rutilante lombo
A imagem de uma velhaca águia gigante voando.
Ela, a águia,
Expele vórtices de fogo
E sorve o betúmico oceano caudaloso;
Ela, a águia,
Semeia espigas de ouro,
Colhendo para si o alcoólico dínamo suntuoso
E fomentando a fome para o infausto povo;
Ela, a águia,
E as outras magnas aves de rapina
Subjugam o mundo vivaz, pleno, maravilhoso
E deixam como legado
O caos, o crepúsculo, a dantesca mansão do vácuo para todos.
Ah, mas eu só pude sentir A supernova do nosso milenar planetário
Quando a Frida Khalo
Fez da minha viagem
Á inefável esfera dos sonhos
Seu mais belo, eloquente e audacioso quadro novo.
NOME: JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
ResponderExcluirCIDADE: SALVADOR
EMAIL: tropegapoesia@gmail.com
POETA MINERAL
(ODE A JOÃO CABRAL DE MELO NETO)
Vicejara da sáfara, da pedra
Um girassol que se esconde
No túmulo do empedernido.
Odeia o transbordamento da cálida água:
Acha-a frívola;
Prefere a rasteira tapeçaria, o afagar
Da mão do cimento e a metálica alvenaria do parco gesto do engendro.
Pinta a grandeza da secura:
Exaltando a plasticidade que a molda;
O aquoso, mádido, translúcido e gélido fogo
Que flui na corrente sanguínea
Das estóicas coisas ou pessoas hialinas.
A poética da observação obsessiva,
Para ele,
É plena da mais sábia epifania:
Ela fica postada
No píncaro maior
Da visão cristalina, acuidosa, concisa, plástica, vítrea!
Não,
Ele não é exangue oceania.
Não,
Ele não é apenas a pétrea açucena que rebenta altiva.
Não,
Ele não é tão-só o penedo, o ferino espelho, o Cerrado,
A Caatinga, o Sertão sem lua nem estrelas, a acrimoniosa SINFONIA.
Não mesmo, meus queridos amigos.
Na verdade,
Embora ele, quando vivo, veementemente refutasse,
O líquido poeta degusta sim o lirismo:
O lirismo presente na contemplação sóbria,
Onde os indistintos matizes do invisível se realçam;
O lirismo contido na profundidade que aflora
Da imagem da viril leveza do andaluzo toureiro
Ou da acre imponência da pernambucana e betúmica cabra;
O lirismo que se denota na narrativa da fluência de um rio
Ou que se ressuma na fluidez da serena revolta
Ora dum povo severino, ora duma gente maganês,
Que ama, apesar da dureza da navalha,
Deverasmente a sua lavra.
Ah, mais do que nunca eu acredito
Que o árido bardo, compositor da ode ao sol albino,
É, de fato,
Um radioso e magnífico
Poeta lírico!
DESABAFO
ResponderExcluirAutor: José Wilmar Pereira - Itajaí/SC
Por quantas vezes te presenteei
Muitas juras de amor fizemos um ao outro
Passamos horas trocando beijos
Quantas vezes pronunciamos eu te amo
Por várias vezes falastes, não vá
Insistia em pedir-me: fica
E eu na minha ignorância aliada ao machismo
Virei às costas e parti
Parti para novas aventuras
Tive amores platônicos
E aos poucos quebrei a cara
Vivendo completamente hipnotizado
Dentro de um mundo virtual: irreal
Quando voltei para a realidade
Fui te procurar, louco de saudade
Te encontrei, casada e feliz
E o que pude fazer? Nada
Hoje mereço viver o que sou
Um homem apaixonado por você
Triste, infeliz
AUTOR: ROGER AMADO VELOSO
ResponderExcluirCIDADE: FEIRA DE SANTANA -BA
E-MAIL: rogeramado18@yahoo.com.br
CATEGORIA: POESIA
Para Santos Dumont
Não foi uma arma a tua pretensão.
Não foi teu desígnio utilizá-la
como tal.
Em teus sonhos, visionários,
corria no céu o avião.
Mas porque corromper um sonho
tão nobre?
A brilhante máquina, resgatada
dos sonhos,cujo barulho,
das turbinas,deveria dar
alento e esperança.
E anunciar o fim das fronteiras
entre os homens.
Anunciar aos outros
que somos todos irmãos.
Não foi para transportar mísseis
que tu a inventaste.
Ou provocar gemido e horror
com seu rumor mais pálido.
Não foi para ferir Hiroshima e
Nagasáki.
Vias nele o engaste da esperança.
A união entre os homens.
Vias um pássaro branco,
banhado pelo prata,
com listras douradas,
no alvorecer de um novo dia,
ou no fim da velha tarde.
Pássaro livre e branco,
de asas abertas, rasgante
sob o sol de seu engaste.
Mas os homens teimam em converter
nossos sonhos em pesadêlos.
CELLYME - MOSSORÓ-RN
ResponderExcluircely.marry.love@hotmail.com
GEOMETRIA HUMANA
Arquitetura orgânica, perfeita
Na geometria humana.
Projeto feito sob medida
Padrões bem definidos.
Cores preferidas
Formas que se encaixam.
Oh! Que sensação!
Nessa construção do querer
Medidas exatas que dão prazer.
CELLYME - MOSSORÓ-RN
ResponderExcluircely.marry.love@hotmail.com
SAUDADES SEM FIM
Sua ausência tão presente em minha mente
Aumenta o desejo de sua presença, insistentemente
Em todos os momentos do meu dia.
Sofregamente preciso:
0uvir sua voz suavemente
Afagar seus cabelos lentamente
Beijar seus olhos com ternura
Sentir seu corpo junto ao meu
E te entregar o meu amor completamente.
Sorrir contigo, ser tua menina novamente
E mais uma vez nos entregarmos à fascinação desse momento...
Perder-me em ti e te encontrar em mim.
Ah! mas a vida é assim...
De vez em quando leva você pra longe
E deixa-me somente, com essa saudade sem fim.
JOSÉ HEBER DE SOUZA AGUIAR - CANOAS - RS
ResponderExcluirheberaguiar@yahoo.com.br
MOÇA DE ÁSIA
n’Ásia ponho meu desejo extremo
escondido no recôndito do olhar vivo
da moça bela que sem trela passa
por meu desejo mais expressivo.
Ponho-me todo nos lábios carnudos
daquela moça de Ásia, toda, toda linda
a quem meus olhos de venerar não cessam
mesmo quedando-se pasmos e tristes:
a pele de seda daquela fina alma
brilha em meu tão sofrido olho;
é nos escombros dos destroços de seu seio
que encontro meu desejo oculto.
Na alma dos dedos fugidios de suas mãos
ampara-se o desejo de tê-los, suaves, em meu pescoço
fazendo o carinho sensível, leve e intrigante
que só um coração imerso em fantasia sente.
Ó moça de Ásia, nada pode ser tão assim
sua cruel beleza mata minha castidade
mas só a bondade que sua existência tem
pode fazer feliz o que se diz de mim.
ADEILTON OLIVEIRA DE QUEIROZ - BRASILIA DF
ResponderExcluiradeilton.adeilton@yahoo.com.br
Título: Poesia
Palavra que lavra o que a imaginação oferece.
Adeilton
JOSÉ HEBER DE SOUZA AGUIAR, CANOAS-RS
ResponderExcluirheberaguiar@yahoo.com.br
PROMETEICO
queria poder apertar-te ao meu peito
para sentires o calor que me esquenta o corpo
à noite quando declino meu corpo
em minha lúgubre cama e deito
de tristeza e solidão é que sou feito
minha fragilidade intranqüila expressa-se na cama
quando penso sem parar em ti, e, na própria cama
durmo e sonho com teu meigo jeito
meus sonhos são curtos e meu mundo estreito
acordo e penso que és a mais pura santa
vejo só em ti a pureza de uma santa
e peço a Deus perdão por meu infame desrespeito
nas noites melancólicas torno-me vulgar sujeito
perco-me na impureza de meu corpo num teu pensamento
fujo da minha moral, do meu pudor e do pensamento
que guardo de mim: sou, então, constantemente desfeito
como um limitado, não compreendo o efeito
de minha mudança como da água ao vinho
para esquecer o que sou deleito-me no vinho
só no dia seguinte é que outra vez me aceito
escondo o ser sensível que há em mim, sempre me enfeito
pois ser fraco, frágil, mostrar como sou
expressar-me nessa vida não posso, e o que sou
fica na ingenuidade de quem me tem por perfeito
viver entre a vagina e a cruz é o que rejeito
de um dilema moral é que sou constituído
e assim vivo, tão mal constituído
sobrevivendo a esse sofrimento prometeico
NOITE FRIA
ResponderExcluirNesta linda noite fria
De inverno que se cria
Sinto Minhas mãos frias
Ao pegar uma caneta que cria
Lindos Versos em forma de Poesia;
Ponho minha mente em ação
Para ver se acho uma razão
De escrever algo que fale
Lá dentro do coração
Sinto meu rosto mais frio
Ao entrar desta noite cor de anil
E continuo escrevendo sem sentir calafrio
Onde fico pensando se alguém já se descobriu;
Também começo a pensar se alguém ja sorriu
Em ver que em outro ser
Que não tinha nem o que escrever
Pensou e agiu, tão logo que se descobriu;
"E hoje apenas independentemente do frio
que tudo aconteceu, pelo simples passar deslizante
da caneta nesta folha de papel pode criar linda Poesia".
Poeta do Partenon Literário (Charles Netto)
(Também sou um dos autores já selecionados para a Antologia de Poetas Brasileiras Contemporâneas Volume 54, que será lançada no dia 31 de Maio de 2009).
HTTP://charlesnetto.blogspost.com/
Título do Blog: Minhas Poesias - Para todos...
Blig.ig.com.br/Charles netto
Título do Blig.blog: Poesias Inteligíveis
Embora ainda não haja um consenso e uma legislação específica quanto à proteção dos websites, de acordo com Douglas Yamashita (in Sites na Internet e a proteção jurídica de sua propriedade intelectual. Revista da ABPI n. º 51, mar. /abr. 2001, p. 29), o site lógico (software) está protegido pela Lei n. º 9.609/98 nos aspectos que sejam relevantes, sendo o registro de softwares efetuado no INPI.Já os textos de obras literárias, artísticas ou científicas, composições musicais, obras audiovisuais, obras fotográficas ou obras de desenho (site virtual) permanecem devidamente protegidos pela Lei n. º 9.610/98, nas condições de obras intelectuais autônomas. Por fim, o art. 7.º, XIII da Lei n.º 9.610/98 protege também a seleção, organização ou disposição do conteúdo de um website (site-mídia). Sendo assim, esta poesia esta registrada na Biblioteca Nacional-RJ(Direito Autoral). Postado por charles netto em 28 abr 2009.
Agnaldo Tavares
ResponderExcluiragnaldopoet@yahoo.com.br
“saudade é amor na ausência”
Tu acreditas no destino?... Também não.
A vida nos traz más e boas amizades!...
Mas sobressaem as boas amizades que as más!
Estas são eternas! Sobrevive a tempestades sinistras...
Muitas vezes somos intrusos, entramos na vida de alguém sem pedir licença
E quando percebemos já estamos à dividir talheres...
E quando acostumados não queremos ir embora...
E quando vamos embora fazemos brotar de dois olhos duas cascatas...
Quem explica este paradigma?!
Bons amigos nunca ausentam, estão sempre presentes!...
Pois o coração onde a verdade fez seu ninho faz se ninho a eternas amizades!...
Aqui também serve este recado: “o que Deus uniu nada separa”
Tenho-te amigo (a) no sorriso largo... Nos meus atos cotidianos... No imperfeito e perfeito somos irmãos! E irmãos em Cristo!...
Pra onde quer que eu siga levo-te comigo no coração choroso... Sabes, vou contar-te um segredo que aprendi da vida: “saudade é amor na ausência”
Amigo (a), tomo-te à parte comigo e levo-te a contar uma verdade: Tu sabes por que nunca te perguntei se me amavas? Por que acredito em teus gestos; teus olhos sempre me diziam amar.
Se preferires, amigo (a), tu me amas?...
Amo-te também... Não por que tu me dizes amar, mas... amo-te por não saber dizer por quê...
Li estas sábias palavras de um poeta cujo nome não me recordo: “Quem ama nunca sabe dizer por que ama; se disser, é porque não ama”
Então, se um dia nos apartarmos que não seja agora, porque agora quero me envolver em teus braços e num largo abraço ajuntar tua alma a minha alma...
Amigo (a), amo-te em Cristo!
POR FAVOR
ResponderExcluirautor: José Wilmar Pereira
e-mail: josewilmarpereira@gmail.com
Já caminhei por vielas sem saída
Numa procura incessante
O corpo trêmulo, uma só vontade:
Encontrar-consumir
Às vezes, viajo por outras dimensões
Fico tão fora de mim que
Quando perguntam meu nome
Respondo: não sei ou maluco
Tento lutar com todas as forças
Mas minha dependência pede
Então cato os últimos trocados
E corro atrás do combustível
Cujo nome é droga
Quantas noites durmo no relento
Banco de praça, viadutos ou casarões abandonados
Minha coberta é um jornal
Sem banho, sem barbear, sem roupa lavada
Para a sociedade virei lixo
Os anos passam e a noção do tempo: perdi
Estou no fundo do poço
Numa situação difícil da mente humana assimilar
Preciso de liberdade para o meu vício: não tenho
Vivo a assaltar lixeiras para matar a fome
Roubo pequenas migalhas
Compro o combustível droga
Para me manter: alucinado
Já pensei em partir
Esquecer este mundo e seus padrões sociais
Quem sabe longe daqui haja um mundo alucinado
Do meu jeito
Para minha felicidade não existe
Mas se ela realmente existe
Por favor, ajude-me a sair
Do emanharado que me enfiei
AUTOR: José Heber de Souza Aguiar
ResponderExcluirE-MAIL: heberaguiar@yahoo.com.br
SURREAL
sonho por sonho, real por real
o amor sempre bate à porta
e bem ou mal, vai e volta
torto, morto, mas ancorado ao porto
de vermelho ou verde ou sempre mal
o amor é o bíblico pai pródigo
indeciso como a arte de Van Gogh
surreal
Canoas - RS, 24/04/2009
NASCEU
ResponderExcluirAutor: José Wilmar Pereira - Itajaí/SC
A espera nos cansa
Ansiedade nos deixa triste
Causando-nos desconforto
Com a chegada: o alívio
Fim da espera
Assim foi a gravidez de Graziela
Minha filha — um dos meus tesouros
O nascimento prematuro
Parto de cesariana
A chegada
Foram oito meses de tensão
Mas em vinte e dois de outubro de dois mil e oito
Com dois quilos e oitocentas gramas
Para nossa alegria
Nasceu Bruno, meu terceiro neto
Felicidade, alegria, amor
Sentimentos inigualáveis
Estamos hiper-felizes
Bruninho, que Deus te ilumine
Durante toda tua existência
Parabéns papai e mamãe
Que cresças com muita saúde
Se tornando um homem honesto
Honrado, abençoado por Deus
Vovô Bill
e-mail para contato:josewilmarpereira@gmail.com
Auristela Fusinato Wilhelm
ResponderExcluirIbirama - SC
auristelafusinato@yahoo.com.br
PALAVRAS AO VENTO
Confidenciei meus segredos ao vento
Falei baixinho, pra ninguém ouvir.
E a mensagem, quase um lamento,
Ele escutou, antes de partir
Para mostrar-me o caminho a seguir
Prometeu voltar quando tivesse tempo
Confidenciei meus segredos ao vento
Falei baixinho, pra ninguém ouvir.
A espera é longa, um tormento
Mas mesmo assim não vou desistir.
Fosse a vida um jogo, seria passatempo
Passa o tempo e eu ainda estou aqui
Confidenciei meus segredos ao vento
Auristela Fusinato Wilhelm
Olhos de ver
ResponderExcluirAbra os olhos e viva calmamente
Viva sereno do dever cumprido
Nem o mais leve, nem um só sentido
Saia, sequer, do teu sentir latente
Viva com a alma real, clarividente
Da crença correndo no pomar florido
E o pensamento pelos céus nascido
Como um presságio soberbo e reluzente
Vai abrindo diário por diário
Do teu sonho no tempo imaginário
Na hora tropical dessa sorte imensa
Viva com teu saber! Na alta confiança!
De quem triunfou e sabe que alcança!
Aceitando de toda a recompensa!
Helen De Rose
NÊNIA AO PAI
ResponderExcluirSó queria que você pudesse sentir
a tempestade que destrói tudo dentro de mim
As lutas travadas, o choro contido, a dor velada
Tudo aquilo que escondo por trás do sorriso.
Só queria que você pudesse sentir
Porque assim, talvez, você entenderia
Meus olhares vagos, meus instantes calada
O ar soturno e a névoa lúgubre que enegrece mais meus olhos.
Só queria que você pudesse sentir
E penetrar em minha alma. Eu seria sua guia
evitando que você se perdesse em meio a minha dor
E assim compreendesse a aparente insanidade
e toda minha incongruência, a ausência da lógica em minhas ações.
Só queria que você pudesse sentir
toda confusão que perturba e machuca
quando me perco dentro de mim mesma e me desligo do mundo.
Só queria que você pudesse sentir
meus medos e visse os fantasmas que me visitam em sonhos
Que conhecesse um terço de mim e assim
Percebesse que por baixo da carapaça há um ser tão frágil que ainda precisa da sua proteção.
Só queria que você pudesse sentir
Todo o mal que, mesmo sem perceber e exatamente por isso, você me causou
Desse modo seus olhos se abririam para uma dor maior que sofre muda
apenas pela sua indiferença.
Só queria que você pudesse sentir
A ferida de morte que tenho aberta
e todas as vezes que curo-me e adoeço, numa continuidade mórbida e atroz.
Perdôo e simultaneamente arrependo-me,
Pois, novamente a dor ataca o peito,
destroça o corpo e a alma numa ferida que nunca cicatriza.
Só queria que você pudesse sentir
O toque gelado dos monstros que você mesmo criou
e que ainda me perseguem.
As dores das feridas que ainda sangram e das seqüelas irreparáveis das poucas que cicatrizaram.
Só queria que você pudesse sentir
num curto espaço de tempo, um pouco daquilo que sinto todos os dias
quando você me trata com frieza
Quando sinto toda sua indiferença
Ou mesmo quando você visivelmente finge sentir amor.
Seus gestos de carinho são distantes, canastrões e desconcertantes
Suas palavras são sem emoção
e quando estou por perto você parece desaprender a sorrir.
Só queria que você pudesse sentir
Todo mal que se cria dentro de mim a cada dia
por saber que seu amor é uma mentira
E a dor latente, mas prestes a explodir.
O queimar das lágrimas, já escassas,
mas que por vezes ainda rolam
quando uma nova ferida desabrocha
como uma faca cravada sobre uma velha cicatriz.
Só queria que você pudesse sentir
todo o mal que me envenena
a dor que contamina e a dureza que me domina.
Só queria que você pudesse sentir
que a única coisa que eu queria
era ser sua filha e poder dizer que por isso sou feliz.
Auristela Fusinato Wilhelm
ResponderExcluirIbirama SC
auristelafusinato@yahoo.com.br
ETERNO MOMENTO
Não eternizei tua partida, fiz eterno um momento:
Aquele que a antecedeu, imagino que ainda não foste.
Que demoras propositalmente a preparar tua bagagem.
Não eternizei aquelas horas, de doloroso tormento
Em que eu refletia sobre os mistérios da morte
E esperava que acordasses para não seguir viagem.
Ainda espero, para te dar e receber o último beijo.
Que vai durar até nos encontrarmos na eternidade.
Auristela Fusinato Wilhelm
MEU RIO GRANDE
ResponderExcluirAutoria: José Wilmar Pereira - Itajaí/SC
Acordo cedito, encilho o cavalo
Saio a galope pelos campos afora
Pois me sinto bem na minha querência
Vivo aqui e não pretendo ir embora
Após cavalgar venho me achegando
A prenda no rancho me espera contente
Com a cuia na mão me dá um abraço
Me sento ao seu lado e tomo um mate quente
Foi desde pequeno que me acostumei
Montar a cavalo, ter lida campeira
Nasci pras bandas de Uruguaiana
Ali grudadito juntinho a fronteira
Meu Brasil é grande, bonito e belo
Tem vários estados de Norte ao Sul
Porém eu garanto, não existe beleza
Igual aos pagos do Rio Grande do Sul
Meu Rio Grande querido, terra abençoada
És berço de história e da tradição
Sou tradicionalista, ando piochado
Pois o Rio Grande vive, no meu coração
Fale com o autor: josewilmarpereira@gmail.com
Thelma Regina Siqueira Linhares
ResponderExcluirRecife/PE
thelmalinhares@gmail.com
thelMARegina
Thelma Regina Siqueira Linhares
encontrei o mar
brincando com meu nome
... sereia... eu?!
Renata Rimet
ResponderExcluirSalvador - Bahia
rimet2005@hotmail.com
Euforia
De coração aberto
Trago flores
De forma alucinante
Mudo meus planos
Se você me acompanhar
Serei outra pessoa
Sim
Teimosamente determinada
Não vou continuar sentada
Esperando o tempo passar
Abrirei a cortina da vida
Não importa se errando
Aprendendo ou amando
A vida é um contínuo aprendizado
Em que valores reais são revelados
Em volta a essa tempestade
Recolho-me a velha casa
De súbito, peço apenas
Mais 24 horas!!!
Venham me visitar, ainda temos tempo...
Thelma Regina Siqueira Linhares
ResponderExcluirRecife/PE thelmalinhares@gmail.com CONSELHO
CONSELHO
Thelma Regina Siqueira Linhares
Manhãs de domingo.
Pra que trabalhar? Pernas pro ar...
Lembrando Ascenso.
//thelmaregina.blogspot.com/
Prezados,
ResponderExcluirGostaria de convidar à todos, para conhecerem meu novo blog. Neste, apresento alguns dos meus trabalhos, incluindo, muitos que saíram pela CBJE. Seria uma honra compartilhar meus poemas e contos com todos, além de ouvir suas opiniões. O endereço é http://jwilmar.blogspot.com. E meu e-mail: josewilmarpereira@gmail.com. Abraços.
Amigas e Amigos poetas,
ResponderExcluirGostaria também, eu, de convidá-los/las a visitarem meu Blog de poesias http://www.joseheber.blogspot.com e meu blog de pretensas Crônicas http://www.josehebersa.blogspot.com.
FRATERNALMENTE, José Heber de Souza Aguiar
José Heber de Souza Aguiar
ResponderExcluirCanoas - RS
heberaguiar@yahoo.com.br
SOBRE A BREVIDADE DA VIDA
não temos domínio do tempo e da vida
não conhecemos o segundo que passa
não conhecemos a dor que transpassa
em angústia, o dia porvir de cada vida
não conhecemos a dor da hora e da vida
do homem boêmio que morre louco
em angústia, por não muito pouco
perder-se em si o gosto pela vida
passa o tempo num dia de uma vida
passa-se a hora no sentimento perdido
da dor do não, dispensado ao mendigo
da dor da morte a orientar a vida
Canoas - RS, 04 de Setembro de 2009
Regina Maria Maximo
ResponderExcluirRio de Janeiro/RJ
maximor@ig.com.br
Opções
Se não tenho o mar
fico com o rio;
Se não tenho o sol
fico com a chuva;
Se não tenho a lua
fico com a penumbra;
Se não tenho as estrelas
fico com os pirilampos;
Se não tenho a neve
fico com o orvalho;
Se não tenho as flores
fico com as folhas;
Se não tenho o ouro
fico com a prata;
Se não tenho você,
só me resta a saudade.
*Fátima Mota*
ResponderExcluirNatal-RN
fa.arteira@hotmail.com
Do tempo
Sobre a mesa uma história azul
história que as hortênsias contam
enquanto eu canto e escondo o pranto.
Sobre a mesa jaz uma pena, chora o poema.
Desidratadas, as flores permanecem
e a poeira agora é companhia.
Sobre a mesa uma hortênsia, uma história
sob a mesa meus pés descansam para um novo dia.
José Heber de Souza Aguiar
ResponderExcluirCanoas-RS
heberaguiar@yahoo.com.br
JANELA DO TERCEIRO ANDAR
debaixo da janela do terceiro andar
esbarram-se corpos soerguidos
esvaem-se projetos, ideais e emoções
debaixo da janela do terceiro andar
lá fora, longe da janela do terceiro andar
o formigueiro humano sonha
derramam-se lágrimas de sofrimento humano
lá, longe da janela do terceiro andar
ao alto, à janela do terceiro andar
há um olhar atento e atônito
observando os passos de todos que passam
à janela do terceiro andar
filosofando da janela do terceiro andar
deparo-me soerguido
atento a todos os movimentos humanos
da janela de minha alma
Sem respostas
ResponderExcluirO que será
da vã ilusão
se abr'olhos
visto o desencanto
e arranho a sagrada fé
se ao amor
ensejo o desencontro
devolvo ao tempo
a esperança
e desassombro
o tolo sentimento.
O que farei
se um dia
ao olhar o céu
não mais conseguir
contar estrelas?
Fátima Mota
Thelma Regina Siqueira Linhares
ResponderExcluirRecife/PE thelmalinhares@gmail.com
CONSPIRAÇÃO
CONSPIRAÇÃO
Thelma Regina Siqueira Linhares
Mãos humanas más
levaram vidas felinas
lindas
que agora miam
mais perto da lua.
25/09/2009
Ionita Pereira
ResponderExcluirSapucaia do Sul/RS
ionitapereira@yahoo.com.br
Dependência
Ai! Que dor quando tu vais!
O vazio no peito é do tamanho do Universo...
Se tu ficasses e brilhasse no meu dia,
E guiasse-me, sendo minha estrela, na noite...
Seria fácil viver a sua luz!
A minha sombra, sábia sombra, foge de ti...
Mas, eu, coração ingênuo, coração inocente,
Busco-te como a mariposa busca a luz!
E morro por ti, todo dia
E volto no seguinte, esperançosa do teu amor!
Por que me deixas aqui
Sendo que podes ficar comigo?
Para sempre
Juntos na vida, sonho, alegria...
Deixar-me viver somente do amor,
Da felicidade de estar junto a ti...
Dentro de ti, contigo, para ti...
Sempre... sempre... e sempre...
José Heber de Souza Aguiar
ResponderExcluirCanoas-RS
heberaguiar@yahoo.com.br
SÓ
só, me vejo
e me encontro
só, nu, sou
e pronto!
POR DO SOL AO SOM DE RAVEL
ResponderExcluirMercêdes Pordeus
Recife/PE
mercedes.pordeus@gmail.com
Aproxima-se as cinco horas da tarde
Palco preparado, todos à espera do momento.
O violinista,o saxofonista pareciam cronometrar
O momento exato do Bolero de Ravel executar.
Nesse contexto, uma grande expectativa
Todos à espera que ao início do toque
O grande Rei Sol, fosse paulatinamente
Deitando-se, até descansar quase indolente.
Ali estavam pessoas de diversas localidades
Que visitando João Pessoa, na oportunidade
Jamais poderiam perder tão belo espetáculo
De beleza singular... Os olhares direcionados.
Pessoas cujos olhares traziam a alegria
Para outras trazia à mente melancolia,
Talvez por lembrar de alguém que partia
A saudade se aproximava e o peito sofria.
Alegrias, expectativas e até pressentimentos
Eram tantos os sentimentos naquele momento.
Porém, independente deles, a beleza prevalecia
Da bela estrela que nos dera a luz durante o dia.
Pensamentos absortos, outros, porém atentos
Todos ali permaneciam com mesmo intento
Enquanto isso percebiam as águas do belo rio
Vez em quando beijar o cais já quase sombrio.
De repente ressoam em sintonia, os sons se espalhando
Começava a entoar o saxofonista num pequeno barco
O violinista por entre aqueles que olhavam atônitos
O lindo e tão esperado por do sol, ao som de Ravel.
Como em sintonia começaram, assim terminaram
E concomitantemente os raios do rei descansaram
Esperando a próxima alvorada para o renascer
E mais um dia recomeçar e assim resplandecer.
Depois o violino emanou o som da “Ave Maria”
E assim terminou aquele dia, mais um dia
Na Praia do Jacaré, cuja beleza sempre trazia
Diariamente, em João Pessoa, aquela primazia.
Marina Moreno Leite Gentile
ResponderExcluirSalvador - Ba
dagazema@gmail.com
RECADO PARA OS PAIS...
Pai,
Você permanece sempre ocupado,
Tão envolvido no trabalho, nas contas,
Parece que tudo e “importante” para você,
Menos ...eu.
Paiê,
Estou iniciando a adolescência !
Quero acompanhar você quando for ao mecânico, ao banco,
Ser seu parceiro no esporte, em tudo que for possível.
Quero aprender com você !
Meu velho,
Não me cobre futuramente
O “ tempo” que não tens para mim
O que não fez ontem, o que não faz hoje!
Paizao,
Você sabe o que tem para ensinar-me?
Você conhece a medida do meu amor ?
As vezes as pessoas que mais amamos
são as que mais nos magoam,
Pensam.....que conosco podem gritar,
silenciar sem cerimônia.
O pior de tudo,
Alguns pais consideram que suprir as necessidades materiais e’ o suficiente!
Alguns ...se omitem disto também !
Pai nosso que esta no céu,
Santificado seja o seu nome.
Pai que esta na terra,
Esteja comigo.
Existem alternativas para ser pai HOJE.
Não espere quando for VOVÔ
A CRIANÇA E SEUS DIREITOS VIOLADOS
ResponderExcluirMercêdes Pordeus
Recife/PE
mercedes.pordeus@gmail.com
Denominam-te de criança esperança
Em tuas mãos depositam a confiança,
Para um mundo melhor construires
No entanto, esquecem de te fazer criança.
Criança que brinca, estuda, se alimenta e sorri
E que nessa esperança ao vil mundo se lança,
Pedem que a ti não se dêem esmolas
Que te seja dada cidadania. Qual cidadania?
Porém a própria sociedade torna teu direito utopia
Cada dia mais longe estás, criança, vivendo uma alegoria
Em teus olhos permanece sim, a dura melancolia
De te lançares ao mundo em busca do prometido no dia a dia.
Ver-te dormir embaixo de pontes, viadutos, nas calçadas
Como te negar uma esmola, à espera que te concedam cidadania?
Saciar-te a fome é preciso, necessidade imediata.
Que fizeram dos teus estatutos, criança abandonada?
Ver-te jogada ao léu, acompanhar o descaso aos teus atributos
Oh! Deus Onipotente, Onipresente e Onisciente!
Vela por essas crianças, nas suas vidas fazei-te presente
Na atual conjuntura, são pessoas inocentes e carentes.
Nós, como pais que a nossos filhos podemos educar
Comprar-lhes presentes e nesse dia comemorar,
Supliquemos ao Senhor: Velai por nossos filhos
Velai e protegei também aqueles pequeninos.
Jogados ao relento, crianças violentadas desde cedo
Moral e fisicamente quando tentam a sobrevivência
Na busca de que lhes dêem um trocado por uma bala
Ou, no intento de limpar um pára-brisas.
Sociedade ainda vil e má que mesmo assim
Quer levar vantagem sobre elas,
Deus, continua protegendo nossos filhos
Mas, olhai principalmente por estes pequeninos.
10/10/2004
Publicado em:- 1ª Antologia Literária do Grupo Ecos da Poesia “O FUTURO FEITO PRESENTE, (2005) 27 autores, 4 países, apoio do Jornal Mundo Lusíada e Casa de Portugal em S.Paulo. ISBN 85-9051170-1-2
A VIDA É ASSIM...
ResponderExcluirMeus filhos amados,
Deus nos criou livres,
Dotados de uma imensidão de maravilhas,
A melhor delas: a Vida.
Deus criou tudo, inclusive ....vocês.
Deus nos deu a capacidade de enxergar,
A possibilidade de ouvir,
De caminhar, falar,
Tudo ele proporcionou para desfrutarmos.
E depois que Deus criou tudo,
Ele concedeu livre arbítrio para cada um de seus filhos,
Para que decidam suas opções.
Assim, a nossa vida se qualifica com escolhas.
Independente de qualquer coisa, nós os pais....
Desejamos que voces sejam pessoas do bem,
Éticos, responsáveis, dignos, justos,
Nossa maior recompensa na vida.
Obrigada.... Deus pela grandiosa benção que são meus filhos.
Como nada é coincidência na vida,
Desde meus tataravós ocorrem despedidas, sem exceção,
Agora chega a minha vez.
Sigam com Deus meus filhos, o importante é ser feliz.
A vida é assim....
E como nada é coincidência na vida,
Meus bisavos ...despediram-se de seus pais em outro continente
Meus avos ..........despediram-se de meus pais, também partiram para longe
Meus pais............despediram-se de mim la em S.Paulo
E agora chega a minha vez....
O JOVEM PROMISSOR DA MINHA RUA
ResponderExcluirNa minha rua residia um jovem lindo,
Próspero, educado, estudioso, trabalhador,
Bom filho, bom irmão, bom amigo,
Um jovem verdadeiramente promissor.
Era um exemplo para qualquer pessoa,
Todo pai ou mãe desejava semelhante filho.
Nada faltava para ele.
Inesperadamente partiu
Sem se despedir
Atribui-se a chamada especial de Deus.
Indignação, inúmeros questionamentos,
Entre os quais:
Por que justamente ele meu Deus?
A despedida precoce de um jovem tão especial
E’ algo que apenas os iluminados espiritualmente
Compreendem.
Meu amado VJ
Você voa como um pássaro,
Vibrando uma liberdade jamais ousada.
Vida eterna para você!
Saudades!
Arnoldo Guimarães dos Santos Pimentel Filho
ResponderExcluirarnoldopimentel@gmail.com
arnoldopimentelfilho@hotmail.com
ABISMO
Eu sou um grito
Um grito seco
E surdo
Você é incerteza
Liberdade
Sempre presa
Somos conflito
Sem grito
Sem ponte para atravessar o abismo
Somos amanhã sem sorte
Vida que escapa
Feito sangue
Pelo corte
Marina Gentile - Salvador-Ba
ResponderExcluirdagazema@gmail.com
O ditador da fé
Ditador
Seu braço não abraça, afasta,
As palavras idem,
Insiste em condenar.
Tal incompreensão maldita
Apoiada em preconceitos,
Dogmas, ignorância,
Ao pecado tudo e todos remete.
Sofrem entes queridos,
Filhos,
Cônjuges,
Algemados por seus condenadores religiosos.
Só o amor constrói.
Marina Moreno Leite Gentile
ResponderExcluirSalvador-Ba
dagazema@gmail.com
O Sítio de Franco da Rocha-SP
Saudades, quanta falta daqueles bons tempos,
Íamos caminhando da estação de trem até o sítio,
Saudando as pessoas que encontrávamos no caminho,
Foram bons dias.
E quando íamos de ônibus tipo jardineira,
Galhos adentravam nas janelas, se envergavam,
Pula-pula jardineira,
Quanta poeira.
Quando íamos de charrete, contemplávamos a natureza,
Sobretudo os pássaros,
As águas dos riachos.
Desejavam o progresso,
Ele veio com as consequencias,
As matas ficaram perigosas,
Os riachos se tornaram esgotos.
Nem charretes,
Nem os antigos ônibus tipo jardineira,
Nem as caminhadas, nem as pessoas de confiança,
O tempo levou tudo, somente as recordações sobrevivem.